O que é o Tesouro Direto?

Você já ouviu falar no Tesouro Direto, mas não sabe ainda ao certo o que é? Não tem problema, nesse artigo vamos explicar tudo sobre mais essa forma de investir o seu dinheiro.

 

O Tesouro Direto é um programa do Governo de venda de títulos públicos de renda fixa para pessoa física. Na prática, é um empréstimo feito ao governo com o objetivo de captar recursos para o financiamento da dívida pública, e em troca você recebe rendimentos que variam de acordo com o título que você escolher.

 

Essa é uma das formas mais seguras e simples de investir que tem liquidez semanal garantida pelo próprio tesouro nacional, alto rentabilidade e baixo custo. Você pode começar com uma aplicação de aproximadamente R$ 30,00. Para isso, basta ser cadastrado em uma Corretora e fazer a compra diretamente pelo site, com praticidade e segurança.

 

E como escolher o melhor título? Os títulos podem ser pré ou pós fixados. Os pré fixados possuem uma rentabilidade pré-definida, ou seja você já sabe quanto vai receber no fim do período.

 

São eles:

 

LTN (LETRA DO TESOURO NACIONAL) - A sua rentabilidade é definida no momento da compra, e você recebe na data do vencimento. É indicado para um investidor menos conservador. 

 

NTN-F (NOTA DO TESOURO NACIONAL - SÉRIE F) - O investidor já sabe quanto vai receber no dia do vencimento, e a cada 6 meses recebe juros pelo título. É indicado para um investidor menos conservador.

 

Mas você deve estar ser perguntando: E se eu precisar vender esses títulos antes da data de vencimento. É possível? Sim você pode, porém não há como o Tesouro afirmar se você terá ganho ou perda, isso vai depender das condições do mercado. Toda quarta-feira o tesouro efetua a recompra de títulos, e no dia seguinte o dinheiro estará em sua conta.

 

Já nos títulos pós fixados, a rentabilidade não é definida e pode variar ao longo do tempo. Esses títulos têm o seu rendimento fixado atrelado a variação da inflação (medida pelo IGP-M, IPCA ou Selic) mais uma taxa de juros pré-determinada. Ou seja, se a inflação for 7% e a taxa pré-determinada for de 6%, então a taxa bruta (excluindo impostos) será de 13%. Se a inflação subir para 9%, então a taxa bruta sobe para 15%.

 

Portanto, o investimento pós-fixado é mais adequado quando se espera um aumento da inflação ou da taxa de juros.

 

Os títulos pós fixados são:

 

NTN-C (NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE C) - Esse é um título atrelado a variação do IGPM e você recebe juros a cada 6 meses.

 

NTN-B (NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE B) É um título atrelado a variação do IPCA e você recebe juros a cada 6 meses. É indicado para um investidor de perfil conservador.

 

NTN-B Principal - É um título atrelado a variação do IPCA . Recomendado para um investidor conservador.

 

LFT (LETRAS FINANCEIRAS DO TESOURO) – É um Título atrelado a taxa de juros básico (SELIC). É o mais conservador dos títulos.

 

Para descobrir qual é o título mais indicado para você é preciso definir os seus objetivos e identificar o nível de risco que você está disposto a assumir para aumentar o seu potencial de ganho.

 

É bom lembrar também que a maioria das corretoras possui uma taxa de administração baixa para esse tipo de investimento e que há incidência de IOF caso o resgate seja realizado antes de completar um mês de aplicação. Além disso, em aplicações do Tesouro Direto é cobrado imposto de renda, que você paga, na maioria dos casos, no momento da venda ou do vencimento do título. Mas não se preocupe, quanto mais tempo você ficar em posse dos títulos menor será o pagamento que você terá de efetuar.

 

Equipe Ágora